Estamos a oito meses da COP 30, que será este ano em Belém do Pará!
É a maior conferência anual mundial sobre mudanças climáticas, que ano passado na COP 29, foi em Dubai, também é conhecida como a Conferência das Partes, formada pelos países-membros envolvidos e co responsáveis por assumirem e assinarem o acordo de metas de mitigação e redução dos índices de degradação socioambientais do planeta.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável direcionam as metas para governos de todas as nações buscarem ações afirmativas e concretas para serem alcançadas na agenda mundial até 2030.
A edição deste ano coloca o Brasil em destaque como liderança na agenda mundial ambiental, uma vez que os Estados Unidos estão ausentes nesta discussão sobre as emergências climáticas e se colocam como distantes das negociações e compromissos, saindo do acordo de Paris e reforçando uma postura negacionista, mesmo tendo a ciência comprovado todas as questões macro climáticas em curso no planeta.
O estado do Pará, que representa uma porção significativa da Amazônia oriental brasileira, revela uma carência de investimentos socioambientais por parte do governo federal e agora ressurge desde os últimos investimentos em 2014, devido a Copa do Mundo de futebol em que o país foi sede do torneio, que não se tinham mais ações federais de incentivo à sustentabilidade região.
Os mais antigos e históricos museus de história natural, botânica e antropologia da região Amazônica, como Museu Emílio Goeldi e Parque Rodrigues Alves ou mesmo mais recentes como Parque Utinga e Mangal das Graças, são patrimônio nacional e merecem mais atenção e investimentos, assim como as áreas de preservação e conservação dos biomas de mangues, estuários, matas ciliares, de igapó, igarapes, capoeiras e ribeirinhas, Marajó e todas as riquezas naturais da Amazônia, para além da COP.
O turismo sustentável, que se baseia em um turismo social de base comunitária será essencial para o momento em que o país se encontra diante da realidade e responsabilidades como signatário e anfitrião desta histórica conferência mundial.
Assim, o trabalho da sociedade em comunidades participativas no território deve ser o foco mobilizador das futuras ações locais e nacionais, onde toda sociedade e instituições públicas e privadas são responsáveis pela construção de uma agenda de trabalho urgente que não deixe ninguém para trás.
Vamos renovar Agenda 21 local e as metodologias de biomapas e mapeamentos biorregionais para juntos transformarmos a realidade e adiarmos o fim deste nosso mundo, como diz Ailton Krenak?
ODS 11 a maior urgência planetária!
Áreas Verdes Saudáveis e Acessíveis para todas as pessoas!