domingo, 20 de dezembro de 2009

REDES SOCIAIS E COMUNITÁRIAS

Redes Sociais e Comunitárias, são um trabalho de formiguinha que dá muito certo se todos exercitarem o saber ouvir e saber oferecer serviços e receber serviços em redes de trocas de interesses, que acabam sendo convergentes e mútuos!

As redes são um padrão de organização constituído necessariamente de agentes autônomos que, interligados, cooperam entre si para um bem comum. Esta é a visão que o especialista em redes sociais do SESC RJ, Cássio Martinho, traz à luz da discussão. Marcos Vaz, do SENAC SP/G4 também articula na região da Lapa ações de cosntiuição de redes sociais e mapeamento da região oeste, para articular parcerias para melhoria da cidade.

O trabalho do SENAC SP e do SESC RJ tem oferecido grande esclarecimento sobre esta temática de auxílio comunitário e formação de redes sociais.

As Redes são tecidas, são uma trama orgânica, uma "Web", um tecido de pessoas, profissionais, necessidades, interesses, serviços, contatos, confiança, mutualismos e simbioses, descentralização, vários núcleos de ação, ausência de poder e de hierarquias, pois todos buscam um objetivo comum, solucionar problemas da mesma comunidade, em prol da melhoria da qualidade de vida e progresso/ desenvolvimento local. Agindo localmente e pensando globalmente. Este é um dos focos de ação da Agenda 21 local.

As bases da organização de uma REDE:

- Encontros voltados para públicos que buscam práticas de parcerias entre comunidades e instituições privadas, públicas e o 3º setor (Associações, Fundações, ONGs e OSCIPs);
- São encontros simples e objetivos, há uma pauta e um foco;
- São feitas rodas de apresentação de cada participante presente, convidado ou iniciando por iniciativa de colaboração;
- Cada um fala do que veio procurar e do que veio oferecer;
Todos falam e todos ouvem uns aos outros;
Quando cada um sabe quem é quem, o espaço se abre para aprofundarem-se nas questões mais importantes e prioridades, ai iniciam-se as negociações, acordos e tece-se a rede de relações humanas, olho no olho e nascem as parcerias consistentes e duradouras.

Vale apena conferir: http://www.sescrio.org.br/
http://www.senac.sp.org.br/redes sociais

Calçadas - Passeio Urbano

Vamos iniciar uma nova série de artigos em ecologia urbana, que chamarei de MURB!

MURB: Mobiliário Urbano - conjunto de itens que compõem os equipamentos do ecossistema urbano, que estão disponíveis nas vias que transitamos...
(foto celular: por Octávio Weber - calçada da Rua Voluntários da Pátria - Zona Norte de SP, já com o piso de bloco absorvente de cimento expandido e canteiros refeitos - junho/2008)

Assim começaremos pelas calçadas! Antigos "Passeios", que antes eram largos, preferenciais nas cidades do passado, como os calçadões do Centro de São Paulo, projetados para serem a via exclusiva dos pedestres, planas, seguras, acessíveis e protegidas das vias de rolamento (as ruas, avenidas e estradas). Eram comuns ajardinamentos dividindo meia calçada, colorindo com flores, árvores e sobreando o caminho no verão, ajudavam a absorver as águas das chuvas! Os canteiros eram o cantinho predileto dos cães para suas necessidades...

Os tempos passaram, as escolhas da urbanidade e modernidade, fizeram as calçadas se estreitarem, perderem seus canteiros na maioria das vias, encheram-se de lixeiras, postes de placas, pontos e ônibus bem largos, bancas de jornal, camelôs, moradores de rua, até mesmo e tristemente indígenas começam a habitar as calçadas da cidade, apontando como sintomas do descaso social e da preferência da sociedade ainda pelo mundo dos automóveis...

Desde Prestes Maia, os projetos urbanísticos de Sampa foram priorizando os automóveis, inclusive sediamos o autódromo de Interlagos reafirmando este sonho nacional, isso se agravou nos anos 80 e 90, culminando nos idos de 2000, quando projetos como a alça da Av. 23 e maio com a rua Sena Madureira extinguiram 100% de suas calçadas, não há mais como um pedestre transitar em determinadas regiões da Capital, cadê a mobilidade urbana? Isso quando há passarelas e faixas de travessia bem localizadas... e se bem projetadas, pois boa parte delas faz o pedestre andar muito, não há conexão ou continuidade de fluxo a pé e isso leva ao risco de travessias sem segurança e acidentes, os atropelamentos aumentaram nestas vias e maior movimento de carros e ônibus.

Recentemente iniciou-se um olhar mais atento e inclusivo, que está redesenhando as vias da cidade com mais acessibilidade às Pessoas com Deficiência (PcD), assim há leis que ampliam o direito de circulação de cadeirantes, cegos e outras dificuldades de locomoção. Calçadas mais planas, identificadores de piso para cegos, rampas e calçadas no nível das ruas são umas das acessibilidades já disponíveis e possíveis de serem implantadas em qualquer cidade. Isso também facilita a vida de quem tem uso de cães guias, como cegos, aos transitarem nas calçadas da cidade até os pontos de ônibus e estações de trem e metrô.

A mobilidade urbana dos pedestres é tema nunca antes colocado em fóruns nacionais e internacionais, já existem até ONGs que atuam em prol dos pedestres de tanto que perdemos o direito de ir e vir a pé!

Ainda assim, repare que são poucas as calçadas decentes na cidade e poucas são bem conservadas...

Recentemente a Prefeitura de S. Paulo, desde 2008, vem substituindo as calçadas por pisos com blocos porosos e absorventes de cimento expandido, devolvendo também canteiros e planificando-as, já que são públicas e de total responsabilidade da prefeitura, porém de manutenção responsabilizada ao proprietário do imóvel que a contém, segundo as leis orgânicas da cidade.

Apesar da boa iniciativa, ainda não estão sendo refeitas de forma correta, pois se devem ser absorventes não deveriam ter como contra-piso, o concreto, deveriam ser só de brita e areia! Mas sendo otimista, já reduziram-se um pouco os problemas de acessibilidade, manutenção e alagamentos em diversas vias, não o suficiente, mas já foi um avanço. Junto com os piscinões e recuperação de córregos e rios do município, poderá ser uma memorável contribuição aos ciclos hidrológicos nas cidades. As chuvas de dezembro a março são previsíveis, resta aos governates e a nós cidadãos, fazermos nossa parte, não jogando lixo das ruas e bueiros, plantando e mantendo o verde da sua região, respeitando e conservando as calçadas e reduzindo drasticamente o uso de carro, para termos uma São Paulo mais limpa e saudável para todos!

A tendência será termos, no futuro, a fiação dos postes das ruas e avenidas toda subterrânea, o que facilitará a manutenção, reduzirão problemas de corte de luz por queda de árvores e teremos mais espaço para andar sem tantos postes. Porém, claro, não poderemos ter enchentes ou galerias pluviais inundadas, pois a fiação subterrânea pode não suportar a ação das águas...

A lei "cidade limpa", que aboliu em 2008 os outdoors e pontos de mídias de rua, também contribuiu para a redução de faixas e placas nas calçadas, melhorou 100% da visibilidade das vias e das fachadas das edificações. Isso foi outro avanço de política de governo que virou política pública. Isso é que temos que atuar mais, solicitar, cobrar e elogiar ações que tragam a melhoria da qualidade de vida nas cidades, que já não suportam mais tanta gente e tanta depredação, poluição e degradação urbana.

A Calçada do Lorena, o calçadão da São Bento, a calçada da Av. Paulista...tem muita história e tradição deste mobiliário urbano por todo o mundo!

Até breve! Logo logo um pouco mais sobre calçadas...

Educar é contar histórias!

Gente..., Educação é um processo que precisa ser atualizado, precisamos de uma Revolução Educacional não só no Brasil, mas no Mundo!

As escolas de hoje, mesmo as que buscam a tecnologia para provocar estímulos multimidiáticos nos alunos, ainda não focaram e centraram no aluno e sim no vestibular, falta ainda uma escola que promova o desenvolvimento da pessoa para a vida, para o trabalho...
(foto: ilustração "O Alienista" de Machado de Assis/HQ)

As escolas técnicas parecem ser as mais honestas, seus educadores são todos vividos no que ensinam, contam a história que praticam, assim cativam, entusiasmam pela proposta de formarem desde o início para algo prático, produtivo, ensinam a pescar..., dão as chaves da sociedade do trabalho, aula que entusiasma pela vivência, pela possibilidade de os saberes do aprendiz serem valorizados e usados...


Pois é, está faltando bons contadores de histórias nas escolas, nas empresas e nas universidades!
E não é por falta de inspiração! A literatura e a música brasileira sempre foram presenteadas, até hoje se destacam com grandes nomes na contação textual e musicada de incríveis narrativas, hoje viram filmes e novelas, como contos de Machado de Assis, Eça de Queiros, Monteiro Lobato, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Adoniram Barbosa, Cartola, Rubem Alves, Contardo Caligaris, Ruth Rocha e tantos outros para não esquecer de ninguém...

Temos ainda mais professores profissionais, do que profissionais educadores, que seria o ideal, segundo o mais contemporâneo, polêmico e atual filósofo da educação brasileira, o renomado e conhecido filósofo e economista, consultor em educação, Cláudio de Moura Castro.

Vale a pena conferir o CD Contos de Todos os Cantos de Giba Pedrosa e Renata Mattar, pelo Selo Pôr do Som.

Pesquisem também sobre Regina Machado, João Acaiab, Simone Grande, Meninas do Conto e tantos outros contadores de histórias e por Cesar Tadeu Obeid, que segue no estilo de Cordel, ele tem diversas obras de contos em cordel, confiram!!!

Assim vamos com um pouquinho de história...

Era uma vez um par de sapatos, Nicolau e Tina, par direito e esquerdo, lado a lado, bem pertinho um do outro moravam em uma caixa de sapatos... um dia foram levados para uma loja, assustados, logo se acostumaram, todos olhavam o par na vitrine, achavam lindos, mas caros! Românticos, se adoravam! Certa vez uma mulher os viu, comprou e levou, mas mal sabia que iria ter um problemão, pois eles não queriam ficar caminhando nesta vida desunidos; assim que a dona os calçou e saiu foi logo tropeçando, sem entender nada, pois os sapatinhos queriam se ver, os dias se passaram..., cobinaram de se beijar a cada passo, ponta de um pé com o calcanhar do outro, mas no dia seguinte a dona ao sair tropeçou novamente, era um beijo e um tombo..., ela acabou indo ao médico para saber o que acontecia com seus pés...o médico interessado no valor da cunsulta disse que era grave, se não melhorasse teria que cortar os pés dela...desesperada insistiu, mas os sapatos tentaram evitar e repensaram em dar uma paradinha para se beijarem, ponta com ponta de pé, mas deram 32 beijos e a dona 32 tropeções, nada resolvia...a dona deles acabou por descartartá-los suspeitando terem dado azar, antes disso, os apatinhos sabendo do que iria acontecer, combinaram de se amarrarem um no outro pelos cadarços, bem juntinhos, para não separarem-se e envelhecerem juntos (como muitos que vomos por ai nos fios de postes), e assim ocorreu, foram parar numa beira de rio e lá ficaram...Nicolau foi ficando desgastado e Tina também, a sola já estava gasta e o tempo passou...mas, ninguém mais os separou...quando foram vistos por duas crianças na beira do rio, elas logo notaram que eram "casados" exclamou a menina e disse que deveriam acabar juntinhos, assim fizeram uma jangadinha para os sapatinhos e o par lá se foi em "lua de mel" para envelhecerem juntos, como sempre quiseram...sempre seremos um par, custe o que custar, foi o que eles disseram!Giba Pedrosa - adaptado

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

2010 e as Crianças: Era uma vez o Equilíbrio Socioambiental?

O novo ano de 2010 se aproxima...COP 15 e Copenhague...Humanidade sem decisão, as Crianças desrespeitadas, o Futuro a Deus pertence...

O que temos a ver com isso?

O ser humano desde sua origem nômade, gregária, coletora e possivelmente sempre foi o mais implacável dos predadores do Planeta, em termos da magnitude de seus impactos causados para sua existência e domínio, sempre prevalecendo sobre os demais por seu estilo de vida e razão. Impera soberano na Terra.

(foto: Pará. por Crsitianne Marques Weber - brincadeira de quem tem quintal...)

Sozinhos sabemos que não sobreviveríamos...Mas, continuamos a destruição às custas de ficarmos apenas alguns poucos ricos e cegos... como anda a maioria de nós?

Este é o equilíbrio ambiental que sonhamos? Isto é desenvolvimento? É sustentável??

Nós escolhemos um (irresponsável) caminho, sermos urbanos, 80% da humanidade já é das cidades, somos "urbanóides" das metrópoles e megalópoles, agitados, reforçamos nosso caráter predador gregário e coletor, intensificamos nosso cômodo extrativismo sem limites, acumulamos riquezas e doenças, agravados pelo sedentarismo típico e estressante da vida urbana...facilidades insustentáveis!?

O tempo passa por nós, ou nós é quem deveríamos passar pelo tempo...? O que deixaremos de transformador? Fracassar não é nossa missão.

Dominamos as tecnologias, a longevidade, a quarta idade..., porém a falta de limites e o inchaço populacional, reafirmam sermos mesmo os únicos animais que transformam seu ambiente em benefício próprio, egóico e em desarmonia com os demais, territorialistas existem muitos outros seres vivos, mas só nós fazemos muros e ficamos proprietários...degradamos nossa própria morada...Qual o nosso papel?

Criamos uma nova ecologia, a urbana, os ambientes construídos e artificiais são um novo ambiente com sistemas incontroláveis e como uma bomba relógio, avançam contra nossa própria qualidade de vida, nos engolem como uma mancha cinza...cidades saudáveis? Favelas, periferias e habitações clandestinas, assentamentos em mananciais...Planejar a vida urbana deveria ter sido algo já aprendido, mas ficou milenar a degradação de nossas vidas.

As cidades engolem seu entorno para se sustentarem, mas isso é insusutentável!

Na Dinamarca, em Copenhagen, a COP 15 está para acabar e mais uma vez historicamente, a demagogia impera, o descaso e irresponsabilidade de governantes que fingem buscar soluções, fingem estarem preocupados, mas não enganam seus objetivos de ganância...acreditam que o planeta pode esperar.

Sim, a Terra pode esperar, ela tem quase 5 bilhões de anos, nós não podemos esperar mais, mas ela já se posicionou. Não acabará nem ficará esperando, simplesmente entrou numa rota sem retorno, de modo brutal, avassalador e em seu processo de entropia de reestruturação pelo caos, depuração paulatina, buscando o equilibrio para o sustentável, que é característico da Natureza...Não aprendemos nada, infelizmente, que possa nos poupar a curto prazo, zombamos de sua implacável e inegável governança sobre nós, meros tripulantes desta astronave Mãe...

A Terra Gaia, vive, pulsa e não poupará ninguém, mas nãopor que é a vilã, mas porquê nós é que sempre nos perguntamos, há milênios...qual nossa missão, nossa função nesta vida, nossa existência terrena, para onde vamos, quem somos...? Pois é...!

Esperamos sempre que Deus iria responder...Eis a resposta divina ou simplesmente cósmica...
Consumimos sem limites, entramos no cheque especial do Planeta e só agora puxamos o extrato pra ver o estrago...! Amnésia dos ensinamentos e saberes dos antigos...o que interessa é o presente e a cegueira confortável do capitalismo...

Deus quem vai pagar esta conta e nos salvar...? Nada cético ou plausível...Porém, se pensarmos que Deus está em tudo, pode até a Natureza nos poupar? Está nela a saída? Nela estaria nosso olhar esquecido e adormecido pela ganância? O que devemos fazer, estamos no negativo...perdão desta dívida não existe...? É o nosso fim, nosso castigo apocalíptico?!

Não, não vamos ser sensacionalistas, apocalipticos ou pessimistas ao extremo da paralisia, apenas brincamos de mentir para nós mesmos até agora, 21 séculos só usufruindo, pois foi interessante o jogo de não ter limites...Dále Capitalismo...! Tudo tem um preço...Agora é pagar pra ver o que podemos fazer para amenizar e talvez reduzir e se a natureza nos der uma chance, reconstruirmos um novo modelo de vida. Sustentável!

Devemos ser agora mais emocionais, como diz Maturana, mais humildes e atentos aos sinais do planeta, buscarmos nossa misão que é a de manter e conservar este presente univesal que é a Terra, sermos guardiões de cada ambiente, fazermos nossa parte ecológica nesta história...as escolhas deverão ser pelo mais simples e eficiente, sermos honestos, responsáveis e solidários, termos a paz e ética em tudo que fizermos para quem sabe descobrirmos que tudo que um dia ouvimos como ensinamentos básicos seriam a cartilha de nossa sobrevivência!

Puxa! damos voltas e voltas pra sempre sacar que queremos inventar o que já existia...não usamos os sábios e milenares saberes, por pura vaidade humana...quanto tempo ainda temos pra perder o tempo que ainda resta?

Reflita e mecha-se! O Novo Ano é agora o futuro é a cada piscada de olhos...

Catavento Cultural


Dica de passeio cultural para todas as idades...


Você já ouviu falar do espaço sócio-cultural de Sampa, chamado "Catavento Cultural e Educativo", que dá para ir de Metrô e que fica aonde era a antiga Sede da Prefeitura de São Paulo?


É uma boa dica de fim de ano, indicado para maiores de 7 anos!


O espaço Catavento, tem salas com ambientes educadores e temáticos: Vida, Ambiente, Física, Química, Geografia, com destaque para uma programação que necessita retirar senha antes no hall de entrada, para desfrutar de visita monitorada sobre: Nanotecnologia, Fenômenos da química e sobre a Gravidez Juvenil e Dicas de Cuidados e prevenção. Há maquetes, espaços digitais e muitas informações curiosas e bem apresentadas. Indicado para jovens a partir do 5º Ano do Ensino Fundamental até a terceira idade...!


Tem estacionamento para quem precisa ir de carro. Para quem for a pé, saindo do Metrô D. Pedro II, é realmete o mais perto, porém não vá voltar ao Metrô saindo após às 17h, pois o local é pouco seguro e não tão perto da estação, cuidado e atenção, vá em grupo da tarde para a noite!

Escolas podem agendar a visita pelo site, seguindo as orientações do formulário, há estacionamento para ônibus e o valor do período é R$ 20,00/ônibus.
O local tem acessibilidade para cadeirantes e vários espaços tem acessibilidade para a PcD Visual. Há elevadores, rampas e cadeira de rodas para embraques e desembarques.


Os ingressos são acessíveis e dão direito a todos espaços, mas pegue sua senha e veja os horários das sessões antes de explorar as salas, pois a interação é contagiante:

Gratuidade para servidores estaduais e professores da rede pública;

Meia entrada para idosos e estudantes com carteirinha: R$ 3,00

Entrada inteira para demais visitantes: R$ 6,00
Logo ao entrar você pode ir no tótem fotográfico e tirar sua própria foto e depois vê-la pela internet e mesmo salvar a foto de recordação que sai de froma personalizada!
Há bebedouros e sanitários, bem conservados, mas não há local para alimentação, logo leve seu lanchinho ou almoce antes!


Endereço:

Palácio das Indústrias - Pq. D. Pedro II

Entre as Av. do estado e Av. Mercúrio, próximo a Casa das Retortas

Próximo das estações D. Pedro II (a mais perto) e S. Bento do Metrô
Telefone: 11 - 3315-0051

Site:


Volta ao mundo de bicicleta!

Dica Cultural de Férias!!!!


Saiba mais ...
:: No período de dezembro de 2001 a março de 2005, o arquiteto Argus Caruso Saturnino saiu de Cordisburgo (MG), cidade natal de Guimarães Rosa, para uma viagem de volta ao mundo de bicicleta. Seguindo em direção a oeste, passou por 28 países e refez as rotas dos Incas, da Companhia das Índias Orientais e da Seda. No decorrer da viagem, Argus acumulou relatos, imagens por ele captadas e uma série de questões das mais variadas. A bicicleta propiciou um contato muito direto com as pessoas com as quais cruzava e isto foi fundamental para a construção de um olhar peculiar. Este livro reúne fotos e casos que transportam essa experiência, os encontros do autor com diferentes pessoas de diferentes culturas, para um relato direto e informal.



Livro:

CAMINHOS. Volta ao mundo de bicicleta. ARGUS CARUSO SATURNINO. EDIÇÕES SESCSP. 2009, 239 p.155 - FOTOS COR.

Educar é contar histórias!

"Educar é contar histórias..." esta é a máxima recém pronunciada pelo atual e polêmico filósofo
contemporâneo da educação brasileira. Estamos falando de Cláudio de Moura Castro, que no dia 27 de novembro de 2009, na FEA-USP, palestrou sobre educação corporativa e destacou que educação não tem sobrenome, deve ser feita por educadores que atuam como profissionais e não por professores que são profissionais da educação vestibulanda...
Realmente falta na Escola de hoje a visão de um presente, onde a Sociedade é uma rede social, conectada, evolui com uma aprendizagem permanente, contextualizada do cotidiano.
Surge recentemente um novo destaque para as Andragogias, que são as metodologias e princípios usados para sensibilizar e educar por meio de exemplos e que valoriza o saber de jovens e adultos.
Enfim, um bom educador deve explorar mais seu lado criativo e contagiar seus alunos, valer-se das histórias, dos contos e mesmo elaborar boas narrativas, que entusiasmem e sejam provocativas, para atingir de modo transformador seus alunos, seus aprendentes...seduzir pelas boas histórias.
Cláudio de Moura Castro já publicou diversos artigos e livros, foi consultor na ONU para assuntos de educação e ciência e Diretor de escola particular conceituada de São Paulo. Economista de formação, sempre atuou como pesquisador em filosofia e educação, que foi sua segunda formação mais apaixonada. Ele comenta enfaticamente que Jesus Cristo e Walt Disney foram os maiores contadores de histórias do Planeta, usaram parábolas, contos e lendas, personagens e imagens que ensinaram e perpetuaram a mente da humanidade por milhares de anos ou décadas e, até hoje, são exemplos de comunicação perfeita e eficiente, na arte de educar.
Bem, vale então aqui fechar este artigo mostrando que usar então os contos, fábulas e histórias para a educação Socioambiental, também pode ser uma estratégia inteligente e divertida de multiplicar conhecimentos e cativar as pessoas, no dia-adia e nas ações de seus projetos.
Vale a pena conhecer o trabalho de alguns contadores de história de nosso Brasil: Regina Machado, Giba Pedrosa - Contos de Todos os Cantos (meu amigo), João Acaiab, Simone Grande e as Meninas do Conto entre tantos outros. Um lugar para encontrar esse pessoal e curtir suas histórias, são nas Unidades do SESC SP. Até no curso de Gestão da Educação Corporativa da FIA - USP teve em seu encerramento uma contação por Regina Machado, inclusive, trouxe na bagagem alguns contos do famoso e lendário Nas Rudin, da Turquia...
Para fechar presenteio a vcs com uma história dele, contada por Giba Pedrosa, em seu CD, que vale a pena conferir...
Nas Rudin, certa vez... estava em um trapiche para embarcar e levar um outro viajante, este muito arrogante falou a Nas Rudin: você sabe ler? Nas Rudin: Não, não sei, mas posso aprender!O viajante falou: Não sabe ler?! Que absurdo, então perdeu metade de sua vida! A viajem chegou em dado instante, que o barco parou e ambos ficaram quietos...Nas Rudin virou ao viajante e respondeu sabiamente e inusitadamente, como de costume: E o Senhor, sabe nadar? O viajante respondeu aflito: Não! Senão não estaria num barco dependendo de seu serviço...Nas Rudin devolveu: Não sabe nadar? Pois então agora perdeu toda a sua vida, pois o barco está afundando...!!!! Conto adaptado por Giba Pedrosa ( e músicas de Renata Mattar) - Contos de Todos os Cantos.
Cd - Selo/ Pôr do Som : http://www.pordosom.com.br/

sábado, 7 de março de 2009

COMBATE A DENGUE NAS ÁGUAS DE MARÇO...


DENGUE! Combater o mosquito ou salvar e conservar as matas ciliares de córregos e rios das cidades?


Eis a questão! Esta pergunta pouco é feita, pois incomoda os arqui-urbanistas governamentais que sempre preferem retificar rios, canalizar córregos, pavimentar marginais, criar e mirabolar sempre pensando nos carros e na "assepcia" da cidade, mas tudo é um grande equívoco nisso tudo...


Se cuidássemos de verdade e com políticas públicas efetivas e participação popular do entorno da mata nativa que margeia os corpos de água de rios, riachos, lagos e córregos que cortam a cidade, estaríamos contribuindo para harmonizar e equilibrar as populações de insetos hematófagos, como o mosquito Aedes aegypti, pois primeiro de tudo estes insetos existem antes de nós, segundo eles só nos picam durante o dia por não terem água limpa em seu habitat original, terceiro é que seu ciclo de vida só se completa pela falta de anfíbios, como sapos e rãs que moravam nos charcos e córregos das cidades, mas que aos poucos estão sumindo e morrendo, por diversos motivos...e que são os responsáveis diretos pelo equilíbrio destas populações de insetos, pois estes são alimento do anfíbios desde sua fase larval até a vida adulta...outros animais que são hospedeiros das cepas de vírus da dengue, normalmente primatas, não contraem a doença, mas se nós somos picados por uma fêmea de Aedes contaminada pelo vírus, podemos desenvolver a doença em uma de suas formas...
A idéia deste artigo é apenas esclarecer como tudo está interligado e o quanto interferimos nestes ciclos e desequilibramos contra nós mesmos...e sempre os mais pobres, ou pessoas que moram em locais próximos de rios e córregos é quem pagam pelos seus ou os erros de outros que deveriam administrar estas situaçãoes de saúde pública e urbanismo social.
Bem, ainda bem que existem órgãos e equipes tentando colaborar com estas consequencias socioambientais que afetam a ecologia urbana da Capital.
Dia 18 e 19 de março, das 10h às 15h, no SESC Pompeia, teremos a ação em saúde pública com agentes da Secretaria de Vigilância em Saúde - SMS - COVISA de São Paulo, na campanha de conscientização e combate a Dengue, neste final de verão, com temperaturas elevadas e muita água de chuvas que potencializam focos da propagação da doença. Informe-se e previna-se!

Além da Policia Militar, os responsáveis pelos estabelecimentos deverão contatar a Coordenação de Vigilância em Saúde pelos telefones: 3350-6666, 3350-6624 ou 3350-6628 ou pelo e-mail: smssaccovisa@prefeitura.sp.gov.br
Esta cadeia alimentar

COLEÇÃO CONSUMO SUSTENTÁVEL E AÇÃO

O Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental - 5 ELEMENTOS convida educadores e ativistas ambientais, para no dia 18 de março, quarta-feira, às 20h, na Choperia do SESC Pompeia - Rua Clélia, 93 - Barra Funda/Pompeia para o lançamento da Coleção Consumo Sustentável e Ação.

A proposta é de disponibilizar gratuitamente os seis volumes que compõem a coleçao e de modo atualizado aos educadores do Estado e do país, ser uma ferramenta pedagógica para a inclusão da educação ambiental na rotina escolar, espaços educativos e na comunidade.

O objetivo é promover a cultura da sustentabilidade e ecoalfabetização urbana, por meio da difusão dos conceitos dos 5Rs. A publicação aborda temas como consumo, mudanças climáticas, gestão de resíduos sólidos e atitude sustentáveis.

A coleção será disponibilizada via site do instituto e doada (tiragem limitada) no lançamento e na oficina inaugural, que ocorrerá dia 21 de março, sábado, das 9h às 13h, com um Café Pedagógico Consumo Sustentável e Ação, nas Oficinas de Criatividade do SESC Pompeia, coordenada pelas educadoras Mônica Pilz Borba e Patrícia Otero, do Instituto 5 Elementos.

No dia 17 de março, terça, das 20h às 21h, na Internet Livre do SESC Pompeia, convidamos para o VIT@L Consumo Sustentável e Ação - lançamento virtual desta coleção e apresentação do projeto educativo, por Gustavo Abreu, educomunicador do Instituto 5 Elementos. Vagas limitadas. Participe!

Informações: tel. 11 - 3871-7739
www.sescsp.org.br

www.5elementos.org.br


VEJA! No Youtube: "História das Coisas"
Vídeo que mostra de modo coerente, didático e concatenado o ciclo de consumo e o pensamento Capitalista que nos devora!

POLUIÇÃO VEICULAR E O MOVIMENTO NOSSA SÃO PAULO


Poluição dos veículos mata quase 20 por dia e custa R$ 334 mi em internações
Publicado em: 05/03/2009 - 16:18




A poluição gerada pelos veículos em São Paulo – com concentração de 28,1 microgramas de poluentes por metro cúbico de ar - está quase três vezes acima do limite considerado tolerável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 10 microgramas de poluentes por m3.
Essa poluição mata indiretamente, em média, quase 20 pessoas por dia na grande São Paulo, aproximadamente o dobro de cinco anos atrás. As informações constam em estudo realizado pelo Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP e revelado por Ricardo Sangiovani, em reportagem da Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira (5/3). Além da perda de vidas humanas, há custos para o sistema de saúde – são gastos R$334 milhões com 13,1 mil internações por ano devido a doenças decorrentes da poluição. Os cofres públicos arcam com 25% desse custo (equivalente a R$83,5 milhões).
Para o médico Paulo Saldiva, professor da USP e um dos autores do estudo, por ser uma questão de saúde pública, o governo tem que intervir para sanar o problema tanto com implantação de políticas quanto na mediação dos conflitos dos setores envolvidos, como indústria automobilística, distribuidoras de combustível e construtoras de imóveis. “Não há outra saída. A poluição do ar atinge a todos, ninguém consegue se livrar dela. Não temos opção, individualmente, de solucionar o problema. Uma fuligem negra fica impregnada em nosso corpo pelo simples fato de vivermos em uma cidade como São Paulo”, enfatizou o médico. Saldiva fez o alerta em audiência pública sobre poluição veicular em São Paulo, realizada pelo Minitério Público Estadual, nesta quarta-feira (4/3).
Reconhecido como uma das principais autoridades internacionais no tema da poluição, Saldiva também destacou a importância de adotarmos critérios mais rígidos para, por exemplo, a construção de grandes condomínos em ruas de alto tráfego de veículos. “Nenhum tipo de estudo ambiental, que leve em consideração a saúde das pessoas, é exigido das construtoras. O impacto da poluição nas pessoas que vivem próximas às ruas mais movimentadas é comprovadamente maior”, explicou.
A necessidade de haver controle da emissão de poluentes pelos veículos para reduzir os danos à saúde da população também foi abordada em outro evento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Homero de Carvalho, da Cetesb, mostrou preocupação pelo fato de não ter havido redução do enxofre no diesel para 50 pmm (partículas por milhão), como previsto na fase P6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve)”. Foi a primeira vez que uma fase do programa iniciado em 1986 não foi integralmente cumprida.
Para Carvalho, “o principal prejuízo veio para a saúde pública no período de 2009 a 2012”, data em que o S-50 começará a ser distribuído para a frota nacional, conforme acordo firmado entre as partes em outubro do ano passado. Até lá, como foi estabelecido no acordo, será gradualmente incorporado em algumas cidades e regiões metropolitanas do país, como vem acontecendo nas frotas de ônibus de São Paulo e Rio desde janeiro.
Oded Grajew, integrante do Movimento Nossa São Paulo, argumentou que se as mesmas multinacionais que estão no Brasil comercializam na Europa e Estados Unidos os veículos com motores apropriados, devem fazer o mesmo por aqui.
A promotora Ana Cristina Bandeira justificou que esse foi o acordo possível diante da recusa da Justiça, no julgamento em primeira instância, em determinar a comercialização do diesel S-50 em janeiro. E destacou a importância da inspeção veicular como instrumento para obrigar os proprietários de veículos usados a fazerem manutenção dos motores. A promotora e Grajew fizeram um apelo para que os deputados estaduais cobrem o governo estadual para que seja cumprida a lei que determina a inspeção veicular. A lei existe há 15 anos e até hoje não saiu do papel.
Alfred Szwarc, da Environmentality - Tec. Com Conceitos Ambientais, apresentou durante o evento realizado no Ministério Público Estadual, estudos técnicos que comprovam os benefícios da inspeção veicular: “Nos veículos desregulados, há uma melhora de até 50% no total de emissões. Além disso, a inspeção pode promover uma economia de 10% no consumo de combustível. O sistema também ajuda a combater práticas criminosas, como o uso de peças falsas e conversões indevidas”. Para o engenheiro, até mesmo nos carros mais velhos, se bem cuidados e regulados, podem ter o nível de emissões bastante reduzido.
Leia reportagem da Folha de S.Paulo “Poluição de carros quadruplica risco de morte”
Leia outras notícias sobre diesel e poluição veicular



terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

HORA DO PLANETA - 28 DE MARÇO DESLIGUE TUDO...

VAMOS POUPAR A ENERGIA DO PLANETA?

Hora do Planeta 2009 atinge novo recorde de adesão mundial
O ato de conscientização que começou em Sidney, na Austrália, já conta com a adesão de 74 países.
© WWF / Earth Hour

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04 Fev 2009
Países que participam da Hora do Planeta já são mais do dobro dos que aderiram em 2008. O designer gráfico Shepard Fairey, que retratou Obama, compara o ato de desligar o interruptor a votar a favor do climaBrasília, 5 de fevereiro de 2009 – Faltam oito semanas para a realização da Hora do Planeta 2009 e o evento já conta com a adesão de cidadãos, empresas e autoridades de 375 cidades em 74 países, que se comprometeram a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante sessenta minutos, a partir das 20h30min, em 28 de março, em um ato simbólico de combate ao aquecimento global. A lista de cidades que confirmaram sua participação na Hora do Planeta 2009 inclui 37 capitais federais e algumas grandes cidades do mundo, como Londres, Beijing, Roma, Moscou, Los Angeles, Rio de Janeiro, Hong Kong, Dubai, Cingapura, Atenas, Buenos Aires, Toronto, Sydney, Cidade do México, Istambul, Copenhague, Manila, Las Vegas, Bruxelas, Cidade do Cabo e Helsinki.O evento promovido pela Rede WWF mantém um crescimento constante desde seu início, que foi um ato de conscientização realizado em Sydney, na Austrália, em 2007, até o fantástico resultado do ano passado, totalizando 371 cidades em 35 países. O Brasil estréia sua participação este ano, o que foi oficializado em 28 de janeiro, durante evento de lançamento da Hora do Planeta no Brasil, com o anúncio da adesão oficial da cidade do Rio de Janeiro. O Secretário-Geral da Rede WWF, James Leape, se mostra otimista quanto ao potencial dessa campanha para levar a uma tomada de decisão sobre a questão das mudanças climáticas. “Nos próximos meses, espera-se a adesão de centenas de outras cidades a esse ato simbólico. A Hora do Planeta 2009 estabelece a plataforma para um mandato global sem precedentes para que se adotem ações de combate às mudanças climáticas”, declarou. Além do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Hora do Planeta 2009 verá as luzes se apagarem em alguns dos mais conhecidos ícones do mundo, como a Opera House em Sydney (Austrália), a Torre CN em Toronto (Canadá), o Estádio do Milênio em Cardiff (Inglaterra, e o edifício mais alto do mundo, o Taipei 101 (Taiwan).O apoio mundial a essa campanha foi garantido por um continente de eminentes embaixadores, com destaque para o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, e a atriz de cinema, vencedora do Oscar, Cate Blanchett. No Brasil, os atores Camila Pitanga e Victor Fasano e a apresentadora de TV, Cynthia Howllet aderiram ao movimento. E o ator Marcos Palmeira gravou gentilmente a locução do filme promocional, criado pela agência DM9DDB.Na obra de arte que criou para o movimento Hora do Planeta, Shepard Fairey - o artista que ficou conhecido pelos retratos desenhados de Barack Obama durante a recente campanha eleitoral para presidente dos EUA – comparou o ato de desligar o interruptor a dar um voto pelo combate às mudanças climáticas. O diretor executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley, disse que a campanha de 2009 é uma oportunidade para que as pessoas de todo o mundo votem nessa importante questão global.“Por sua própria natureza, a Hora do Planeta constitui a essência da ação de organização de base. É uma oportunidade para que indivíduos de todos os cantos do mundo se unam em uma única voz e façam um apelo para que se aja contra as mudanças climáticas”, disse Ridley. O ano de 2009 é decisivo para uma ação de combate às mudanças climáticas, pois as lideranças mundiais têm encontro marcado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que se realiza em Copenhague (Dinamarca), em dezembro, para a assinatura de um novo acordo, em substituição ao Protocolo de Quioto.

www.horadoplaneta.org.br
www.earthhour.org/action

Página atualizada em: February 4, 2009. © Copyleft WWF-Brasil - É livre a reprodução dos conteúdos exclusivamente para fins não-comerciais e para a difusão das questões socioambientais abordadas neste site, desde que o autor e a fonte sejam citados. A utilização de fotografias e ilustrações necessitam de autorização prévia

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Enchentes: As Últimas Chuvas de Pompeia...!

Caros leitores de Bionóculo...Ontem, dia 07 de fevereiro de 2009, às 17h45 iniciou--se uma das chuvas mais severas aqui na região do bairro da velha Vila Pompéia (aqui com acento, pois é nome próprio citado Op. Cit., na nova ortografia não mais acentua-se eia -ditangos já eram...que pena...).

Podemos dizer que foi um dilúvio, uma tromba d'água de cerca de 2 horas de duração que atingiram as ruas Clélia (parte baixa), Barão de Bananal, Av. Pompeia e cruzamento com a Av. Francisco Matarazzo, próximo ao Shopping Bourbon, que não deu conta seu dito "piscinão" feito para atenuar este problema crônico da região...
Diversas perdas totais ou danos parciais de veículos que em poucos minutos foram pegos pela enchente tradicional da região...

Historiando rapidamente...esta área da Pompeia e Água Branca - Barra Funda é uma região de ecossistema de charcos e alagados, daí o nome histórico de Barra Funda desta depressão geográfica, que no passado, nos anos de 1920-30 até anos 60, foi escolhida para ser zona suburbana e fabril, com linhas ferroviárias, como a Santos-Jundiaí que cortam no sentido leste-oeste da Capital passando pela Barra Funda (CPTM). Quanto as nascentes de córregos e riachos dentro do terreno do Parque da Água Branca, que hoje foram recuperados parcialmente e outros tristemente pela pressão imobiliária ignorante, foram canalizados, como o córrego Água Preta que hoje na sua cheia colabora na enchente local..., logo se nota que esta região da grande São Paulo nunca teve no passado atributos favoráveis e atualmente é vulnerável e culpada por seus transtornos que foram desrespeitados.

ÁGUA POTÁVEL: ATÉ QUANDO TEREMOS?...


03 / 02 / 2009 Relatório aponta esgotamento de água potável em menos de 20 anos
O mundo corre um grave risco de sofrer com a falta de água doce em menos de 20 anos, em consequência do aumento constante da demanda, que cresce em ritmo mais rápido que a população mundial; O alerta está em um relatório publicado no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), que terminou no domingo (1º)."Em menos de 20 anos, a falta de água poderá fazer com que Índia e Estados Unidos percam a totalidade de suas colheitas", afirmam os autores do estudo, destacando que, paralelamente, a procura por alimentos explodirá.Segundo o relatório, muitos lugares do mundo estão a ponto de esgotar suas reservas de água, sobretudo em consequência de uma política especulativa por parte dos governos, ao longo dos últimos 50 anos."No futuro, o mundo não poderá simplesmente administrar a questão da água como tem feito no presente", aponta o texto. Cerca de 40% dos recursos aquíferos dos Estados Unidos são destinados à produção energética, enquanto apenas 3% vão para o consumo doméstico.As necessidades de água para produzir energia devem aumentar 165% nos Estados Unidos e 130% na União Europeia, de acordo com o estudo.O relatório também calcula que, no atual ritmo de derretimento, a maioria das geleiras do Himalaia e do Tibet terão desaparecido até 2100, e que 70 grandes rios do mundo secarão devido aos sistemas de irrigação para a agricultura. (Fonte: Folha Online/ Ambiente Brasil/Agência Envolverde) - Comente as notícias e artigos, participe!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Campo Belo: Quando estudar um bairro é mapeá-lo socioambientalmente!


CAMPO BELO: MONOGRAFIA DE UM BAIRRO
Quem ainda não leu uma monografia de bairro e não percebeu que pesquisas e estudos que focam a historiografia de uma região específica, acabam por realizar uma das tarefas mais valiosas da investigação socioambiental?
Mapear a história, a geografia, a ecologia, a sociologia, antropologia e economia local, sua comunidade e registrar por entrevistas e fotos, documentos e mapas, resgates de memória e levantamentos iconográficos valiosíssimos, como os feitos pela historiadora Maria Aparecida Lacerda Duarte Weber e pelo genealogista Sérgio Weber, nesta obra que exemplifica como a educação ambiental, que é transversal e interdisciplinar, pode valer-se de trabalhos assim, para melhor estruturar, ações como a Agenda 21 local (do pedaço)!
A Triângulo (OSCIP) de Santo André-SP, que atua em ações na comunidade local e na Capital com a reciclagem de óleo de cozinha, produção de sabão ecológico e educação socioambiental também com sua revista informativa "Ambiente Urbano", a qual já comtempla uma seção que destaca a história de bairros paulistanos, valorizando esta abordagem reveladora da vida urbana.
As ecovilas, os ecomuseus (que são bairros vivos e tombados) e as vilas históricas já são provas de que não dá mais para ficarmos parados e deixarmos o passado de uma comunidade no esquecimento, pois se isso ocorre, a ecologia urbana local se perde junto com a identidade do bairro.
A especulação imobiliária irresponsável, quando se apropria de informações sobre a história dos bairros, costuma deformar a realidade local em detrimento de interesses mercantilistas, que geralmente matam a verdade e percepção local, perturbam a harmonia e desrespeitam a história da região.
Assim, como já mencionei em outro artigo sobre os "Biomapas", conhecer e preservar a memória dos bairros será a grande contribuição para o entendimento da dinâmica da ecologia urbana e humana e suporte para o planejamento da cidades do presente.
Foto: (Capa do livro) Campo Belo: monografia de um bairro - 2007 - Ed. Estação Liberdade - SP.

domingo, 11 de janeiro de 2009

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA: GASTE E ADQUIRA SEU LATIM...

Caros amigos, quem ainda não conferiu o Museu da Língua Portuguesa - Estação da Luz, valerá sempre a pena ir visitar e mergulhar nas raízes de nossa querida e belíssima língua portuguesa, curtir nosso idioma brasileiro, seus dialetos, história, origens e deliciar-se com um espetáculo pelo mundo silencioso e profundo das palavras, penetre no reino das palavras...

É um passeio gostoso, fácil de chegar, principalmente por ser anexo à estação do metrô Luz que já é por si só uma arquitetura belíssima inglesa, histórica e agregar tantos lugares interessantes tão próximos e parte de nossa cultura local, pois lá temos a estação de trens Santos-Jundiaí histórica, a FATEC, a Pinacoteca, o Museu de Artes Sacras de São Paulo e o famoso e centenário Parque da Luz (que D. Pedro II fundou), com programas de educação ambiental urbana, tudo isso do ladinho do Museu da Língua Portuguesa!

Para os amantes de nossa língua e literatura, bem como os mais curiosos em conhecer o por quê de tantas palavras, significados e origens linguísticas (sem tanto desgaste ortográfico como andam emprobecendo nossa língua...) lá é lugar privilegiado para isso!

Aos Biólogos, historiadores, antropólogos e cientistas pode ser incrível descobrir ou relembrar palavras indígenas, árabes, latinas...presentes no dia-a-dia, em nomes de utensílios, alimentos, atitudes e seres vivos e que muitas vezes tem sua raiz desconhecida, ou seu significado e uso sem tanto valor cultural, por desconhecermos a força daquela palavra...Confira quando for!

Saiba mais: http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/
De terça a domingo e feriados, das 10h às 17h.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

CINEMA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL[1]


A Arte-Educação e a Educação Ambiental nas salas de cinema neste início do século XXI, por meio de películas cinematográficas, que logo viram DVDs disseminados pelo mundo todo, trazem cada vez mais presente a temática sócio-ambiental entremeada, de modo sutil, aberto e mesmo acessível à linguagem infanto-juvenil, ainda que, a princípio, os adultos é que captam, supostamente, mais imediatamente as mensagens e reflexões experimentadas nas cenas e metáforas áudios-visuais deste cativante e já carismático estilo de produção do cinema por animação digital.
Podemos perceber uma nova tendência em destituir atores reais e trabalhados para atender a um público exigente como as crianças e aos cinéfilos da ficção, começa a ser substituído por astros virtuais, perfeitos e virtuosos. Estes personagens são criados e lapidados com características e personalidades marcantes do universo social humano, como pessoas, animais, ou mesmo seres fictícios e mitológicos, que tem as variações essenciais de comportamento e caráter já raros no mundo globalizado. Além da perda de identidades e tradições culturais, que formam os ingredientes mágicos para detonar uma nova dimensão de questionamentos sobre a ética, a moral, a sociabilidade, a cidadania, a dignidade, o espírito de solidariedade e vida em comunidade, o equilíbrio e harmonia com o ambiente e o outro, incluindo nuances de convivência e respeito às diversidades sócio-culturais.
Assim, aqui, apenas gostaria de destacar e analisar preliminarmente este segmento do cinema contemporâneo infanto-juvenil e propor um olhar atento a este produto, não apenas como um sucesso de vendas e de bilheterias bilionárias de produtoras de cinema dos Estados Unidos, mas abordar o quão é privilegiada a ação multiplicadora em educação sócio-ambiental deste formato que nasce do cinema atual voltado aos pequeninos.
Foi no Brasil, o primeiro filme realizado com os primórdios desta técnica de animação digital, com o filme “Cassiopéia” produzido no país pela NDR Filmes Produções Ltda. e criação e direção de Clóvis Vieira, (1996), colorido e totalmente nacional, com personagens geométricos, fictícios e numa linguagem futurista e com mensagem voltada às crianças, marcou o início do que seria a febre nas poltronas das salas de cinema do Brasil e do mundo!

Ficha TécnicaTítulo Original: CassiopéiaGênero: AnimaçãoTempo de Duração: 80 minutosAno de Lançamento (Brasil): 1996Site Oficial: http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/cassiopeia/cassiopeia.asp Estúdio: NDR Filmes Produções Ltda. Distribuição: PlayArteDireção: Clóvis Vieira Roteiro: Clóvis Vieira, Aloísio de Castro, José Feliciano e Robin Geld Produção: Nello de RossiMúsica: Vicente SálviaEdição: Marc de RossiElenco (Vozes) Osmar Prado (Leonardo) Jonas Mello (Comandante Shadowseat)Marcelo Campos (Chip)Cassius Romero (Chop)Fábio Moura (Feel)Hermes Barolli (Thot)Rosa Maria Barolli (Liza)Élcio Sodré (Capitão)Flávio Dias (Imediato)Ézio Ramos (Conselheiro)Francisco Bretãs (Robô)Carlos Silveira (Engenheiro)Aldo César (Comandante intergalático) Cecília Lemos (Voz ambiente) SinopseAtenéia é um planeta pacífico, localizado na constelação de Cassiopéia, cujos habitantes vivem em perfeita harmonia. A situação muda quando invasores atacam o planeta, na intenção de drenar toda sua energia vital. Desesperada, a princesa Lisa envia sinais de socorro pelo espaço. Chip e Chop recebem o pedido e, com a ajuda de Galileu e Leonardo, partem para salvar Atenéia. PôstersImagensCuriosidades- Foi o 1º desenho animado de longa-metragem 100% digital lançado na história do cinema.- A produção de Cassiopéia teve início em janeiro de 1992, com a criação da história e o modelamento dos ambientes e dos personagens. Em 1993 teve início o trabalho de animação, concluído em agosto de 1995. A trilha sonora foi completada em dezembro de 1995 e a 1ª cópia do filme ficou pronta em janeiro de 1996.- É a estréia de Clóvis Vieira como diretor de longa-metragens. - Os personagens Liza e Leonardo receberam estes nomes em homenagem a Leonardo Da Vinci e sua obra mais famosa, a Monalisa.- A 1ª exibição pública de Cassiopéia foi realizada em 1º de abril de 1996, na cidade de São Paulo.

Quem não se lembra dos filmes de desenho animado ou mesmo os primeiros efeitos em 3D produzidos pela indústria cinematográfica nacional? Os filmes infantis como os de Maurício de Souza e a Turma da Mônica ou pequenas produções e curtas para comerciais, que já arriscavam criar ou incrementar famosos personagens brasileiros e provar do que somos capazes nesta arte! Nosso orgulho hoje é termos alguém como o brasileiro, Carlos Saldanha, na equipe de co-produção, direção e criação da Fox, pai de personagens com a humorada preguiça e o persistente esquilo de Era do Gelo (2001) “Ice Age”.
No início da primeira década do século XXI, a partir de 2001, inicia-se uma verdadeira “odisséia” ao futurismo da animação computadorizada e na era digital em estado sólido, dos DVDs e das telas de cristal líquido (LCDs) de alta resolução de imagem, sem falar nos sistemas de áudio dobli estéreo digital de alta resolução de som, despontam memoráveis e inesquecíveis obras primas como “AntZ” (FormiguinhaZ) ou Formiguinha “Z”, da Disney (2001), cor, 100min., lembrando que estas produções chegam sempre com um ano de atraso, em média, ao Brasil, mas que atualmente isso vem encurtando no tempo, em questão de meses, mesmo na chegada da obra em DVD, logo após um trimestre em média ao filme sair de cartaz no grande circuito no país, já está nas lojas e locadoras, eternizando a mensagem de cada obra e estimulando colecionares deste estilo.
FormiguinhaZ, o enredo que se passa num formigueiro de saúvas, se trata de uma animação até que simplificada, perto das mais recentes técnicas digitais, mas em seu conteúdo, provoca uma reflexão interessante quanto ao destino automatizado das formigas pela ação dos feromônios advindos da rainha, mesclando realidade e ciência com ficção por meio de revolucionárias provocações quanto a genética (verdadeiramente existem formigas de gen “Z”, altruístas) e manipulação social dos indivíduos, o espírito de sociedade, o “ser diferente” e o querer “mudar a situação” de uma realidade pré-existente. Isso nos faz pensar que os filmes infanto-juvenis deste novo século não mais subestimam a criança e mais, promovem nas entrelinhas, outras formas de ver a realidade do mundo dos adultos. Seria esta a intenção dos roteiristas, diretores e produtores da atualidade?
Bem, esta é uma das perguntas que poderíamos investigar, até mesmo para iniciarmos uma pesquisa mais acadêmica sobre este tema.
Mas, acredito que o mais interessante será apresentar uma forma de analisar e identificarmos o potencial educativo e educador de alguns filmes.
Um caminho seria perceber quais buscam abordar direta ou indiretamente questões de cunho sócio-ambiental. Outro, seria que ainda poderiam ser usados como ferramenta de incentivo, no âmbito escolar e cultural, desvinculados de filtros céticos e exigências pedagógicas que evitam apoiarem-se no cotidiano, para então auxiliar e fortalecer a eco pedagogia, bem como serem também entendidos como estratégia mitigadora, que promove educação ambiental e de modo lúdico, denuncia e pontua os erros, crimes e impactos ambientais mais recentes, causados pelo ser humano.
Um exemplo de apropriação desta temática do “eco-filme”, seria elaborarmos um conjunto de atividades que se utilizem do filme assistido, para dele tirarmos reflexões, questionamentos subliminares, pensarmos em jogos e oficinas que trabalhem os conteúdos percebidos ou não pela criança, nas cenas, transformando-os em vivências. Um outro exemplo é
Ainda em 2001 somos presenteados com “Bugs Life” (Vida de Inseto), na mesma época que vivíamos a apreensiva situação anunciada do “Bug do Milênio”, a histórica e esperada insegurança da virada de século e previsões de pane na informática mundial, surge um casamento feliz na academia de cinema, o da Pixar com a Disney. Uma animação em cor, 95min. De Andrew Stanton, que mostra com perfeição e show de técnicas digitais de encher os olhos de qualquer biólogo, com direito até à arroz (fogos) de artifícios ao final, apesar da humanização também, como em Formiguinhaz, dos personagens insetos, que aparecem só com dois pares de patas (onde deveriam ter três biologicamente), no caso das formigas apenas, que recebem o maior destaque devido à ênfase da mensagem de trabalho em equipe, as diferenças entre os grupos animais, a cadeia ecológica, o reforço de que a união faz a força de uma comunidade, inclusive no meio natural.
“Ice Age” I e II (Era do Gelo), 2001 e 2003, respectivamente, com co-direção de Carlos Saldanha do Brasil e roteiro de Michael Berg dos EUA, Fox, 81min., cor. Uma saga que mereceu a primeira dobradinha, neste estilo cinematográfico, pela tamanha façanha de brincar com tema atualíssimo por trazer à era glacial, os êxodos reais da fauna de milhares de anos atrás no planeta versus o “aquecimento global”, as mudanças climáticas mais a carência da convivência e respeito entre o homem e as demais espécies, mas tudo contado de modo sutil, engraçado e reforçando a mensagem de união, solidariedade, amizade, perdão e fidelidade.
Em “Finding Nemo” (2002), Disney e Pixar, cor, 100min. (Procurando Nemo) com roteiro e direção de Andrew Stanton, busca-se como um colírio para os olhos de qualquer um, ainda mais aos amantes da vida e biologia marinha, trazer toda cor e perfeição do ambiente oceânico, com a participação especial do filho de Jean Jacques Cousteau, Michael Cousteau, referência em oceanografia e náutica, que junto com personagens incríveis e cenários paradisíacos, mostra verdadeiras aulas de ecologia e zoologia, além de toda a trama bem bolada e coerente sobre biodiversidade, cooperação, ecologia, amor, família e valores sociais.
Nemo, é um personagem marcante e perfeito na sua mensagem de ser pai e ter um ideal de perseverar e sobreviver, como na vida real.

“KAENA – A Profecia”, um filme da Xilam Films e Studiocanal-Groupe TVA Inc. (Paris), 2003. Livre, 88 minutos, color. Direção de Chris Delaporte e roteiro de Tarik Hamdine e C. Delaporte, com músicas de Farid Russian, com vozes de Kirsten Dunst, Anjelica huston e Richard Harris, destaca uma jovem, Kaena, ousada em desafiar as crenças ancestrais de seu povo para salvar seu planeta Axis, onde uma árvore gigantesca tem em seu interior uma vila cujos moradores assistem assustados a morte da imensa planta, imploram por deuses ajudarem, mas na da acontece até que esta garota rebelde, resolve com sua energia adolescente, fazer uma arriscada viagem além das nuvens acima da copa desta árvore e descobrir o mistério que ameaça a extinção de seu povo e desta planta, descobrindo uma força diabólica nas entranhas de Axis. O filme mostra a garra dos jovens, a determinação, um mundo de sonhos, parcerias, amizades e o romper de tabus para crescer e solucionar o que nos ameaça. A ficção sempre nos reporta à realidades que desconhecemos, por nunca pararmos para pensar sobre elas!
“KIRIKU” também é outra boa proposta de filme francês e desenho de animação que com delicadeza, cores, boa música e roteiro que traz o folclore africano, o costume e crenças tribais do universo infantil, nas suas lendas que promovem a percepção de o quanto tamanho não é documento, pois o personagem pequenino Kiriku, é o herói de sua aldeia e a saga de aventurar-se a preservar a natureza e sua gente, recomendado!

Em breve, continuo esta sessão de comentários e indicações de vídeos e filmes que versam sobre temas educacionais e transversais, passando pela biologia e educação socioambiental...!


[1] Octávio Weber Neto – Biólogo graduado pela Universidade Mackenzie - FCEE e Educador Socioambiental pós-graduado pela Faculdade de Saúde Pública da USP e Técnico do SESC SP.

REFLEXÕES SOBRE BICICLETAS VOADORAS


Vale aqui lembrar do outro lado menos falado nesta história sobre investirmos e acreditarmos no sonho da convivência entre bicicletas-carros-motos-pedestres, que os mais observadores e críticos, moradores da Capital e até ex-ciclistas urbanos, buscam discutir com merecido destaque e direito de reflexões. Estamos no caminho certo?...


"Alertam: Do que vale democratizar e incentivar o uso de bicicletas, se estas não respeitarem as leis de trânsito, assim como as motos e CARROS? "


Sem dúvida os carros imperam, nada quase se discute sobre esta hegemonia sedutora e polêmica - Afinal, os carros também não respeitam os demais veículos e as motos então? (sem generalizar). É uma briga de forças, classes e poderes.


Veículos são e sempre serão uma proposta de consumo de conforto, poder, rapidez e status, mas e as bicicletas? Como acreditar que uma cidade que investe em segurança e medidas de tráfego para veículos que se comportam de modo previsível, com sinalização, semáforos e fiscais e pensarmos na inclusão de veículos imprevisíveis no seu deslocamento e de porte mais frágil e menos recursos seguros como são as motos e bicicletas?


Uma ideia não pode ser esquecida: As ruas e vias são um espaço público, logo todos tem direito de uso e circulação - direito de ir e vir...


Mas todos os direitos tem deveres que nem todos estão acostumados a cumprir...! Ainda mais numa Megalópole!


Bem, até aqui pode parecer que se trata de uma apologia à sociedade dos automóveis...

Mas, vamos refletir sem vacinas anti-críticas, com muita imparcialidade e ética, nos permitir pensar os dois lados desta questão socioambiental urbana e usarmos nossas inteligências múltiplas: As bicicletas e motos, são percebidas e vistas como veículos oficiais, com placas, impostos, fiscalização e regras de circulação segura? Ricos e pobres as usam em iguais condições e acessórios? Usam para lazer, esporte ou para deslocar-se ao trabalho? Cobra-se direitos para consumí-la ou para dela se deslocarem??...

Pois é, ai que mora um dos nós da questão. Sem políticas públicas que, ao analisarem viabilidades de propostas e projetos, normas e responsabilidades, de fato incluam-nas ( e seus proprietários) no sistema de transportes, caso contrário, nunca serão oficiais, assim nunca serão aceitas também...[usando um raciocínio capitalista]

Acredito que as bicicletas são como os camelôs, na atual sociedade, como estão muito fora do sitema, são alternativas demais, que acabam marginalizadas por elas mesmas, uma vez que não cumprem (na maioria) as regras dos demais veículos...

Outro ponto é o custo social disto! São acessíveis, ecológicas (não poluem), mas não são seguras no atual modelo de uso e apropriação das vias de trânsito urbano pelos carros. O usuário de bicicletas e motos é o mais exposto ao risco de morte nas cidades, em comparação ao mesmo uso no meio rural e litorâneo, onde o estilo de vida menos agitado e menor número de veículos e pessoas nas vias, permite uma situação mais segura e saudável, guardando as devidas proporções e casos...Investimos nesta educação e conscientização?

Quanto a cobrança por ciclofaixas e ciclovias ou motofaixas...percebe-se na Capital que é um sonho, mas não é analisado por viabilidades sociais, apenas ambientais e isto pode ser um erro!

Pois, socialmente o custo-benefício ainda nos mostra que os transportes alternativos não conseguem suprir o volume de usuários das metrópoles, reforçando que são apenas alternativas, mas não a solução, que são visivelmente os transportes coletivos de massa, como os trens e metrôs a melhor saída para as grandes cidades conurbadas...

Vimos e ainda não aprendemos, que modelos importados, como corredores de ônibus e ciclovias funcionam em cidades com menor densidade populacional e topografias mais planas...Logo, copiarmos modelos sem refletirmos na sociedade local, estaremos sempre cometendo equívocos!

Mas valem muito as ações propositivas e críticas neste debate aberto, pois sem dúvida as bicicletas são um recurso saudável, que pode potencializar pequenas distâncias seguras, em determinadas regiões e ainda mais para lazer e em raros casos para o trabalho, no caso das grandes cidades como São Paulo, é baixa a viabilidade e segurança, sem que mudemos a matriz de transporte urbano.

Existem coletivos de arte-educadores e ciclistas no Rio de Janeiro que até provocam a refletirmos com projetos e intervenções, quando sugerem ciclovias aéreas, como elevados (minhocões) só para bicicletas...uma viagem, um devaneio, mas que nos põem a pensarmos que a escolha por carros nos levou a inviabilizarmos outras escolhas...bicicletas ainda não voam...!

Para finalizar este artigo, mas não fechar o debate, vale lembrar também que a grande questão ecológica que estamos vivendo, tem sua origem no excesso populacional, que nos fez pragas de nossa própria existência! O planejamento urbano, familiar, educacional, político e econômico são as ferramentas mestras para sairmos desta fase de crise planetária e urbana!
Comente este artigo!


Foto: Octávio Weber Neto/Bicicleta banner SESC, na ação do Dia Sem Carro (set/2008).