Você já reparou que por todas as paredes, vídeos, informativos e anúncios do Metrô em São Paulo, recebemos campanhas que estimulam a cidadania, o respeito, a segurança, a educação, a noção de cidade saudável e sustentável, quando notamos que um pequeno gesto pode mudar a qualidade do lugar onde vivemos e circulamos, isso pode fazer a diferença!
A ideia de sistema ecológico, onde o que cada um faz está ligado ao todo, um por todos e todos por um..., as consequências positivas como na campanha sobre reciclagem e descarte consciente e seletivo dos resíduos sólidos, nas atuais lixeiras identificadas pelas cores universais de cada tipo de resíduo, os assentos reservados aos idosos, gestantes e pessoas com deficiências físicas, obesidade ou de mobilidade reduzida, ou nas ações negativas, como segurar uma porta ou impedir um embarque e desembarque, acaba por atrasar todos os usuários, incluindo o causador do atraso...ou pior de tudo que é a depredação de patrimônios públicos de uso coletivo!!!
Claro que com tudo isso, e ainda mais a valiosa contribuição popular do Movimento Passe Livre, que ainda não é a catraca livre, como deveria ser, já que pagamos alto por tudo e quase nada temos de retorno, ao menos isso seria um começo de sinalizarmos o quanto somos atentos e orgulhosos do sistema do Metrô, mas o futuro está nos apontando que o caminho da educação ainda é o melhor investimento!!!
Fica ai uma reflexão, o governo prefere o futuro escrito nas paredes apenas com suas valiosas campanhas que tem também seu mérito ou escrito pelos cidadãos com seus desejos, alertas, prioridades e necessidades?
Blog à serviço da educação socioambiental e para quem gosta de ampliar as lentes sobre o conhecimento da ecologia urbana.
sábado, 29 de junho de 2013
Intergeracionalidade: Trocas e elaborações processuais entre gerações
Desde 2007, acompanho nos trabalhos do Sesc do já aposentado e estimado pesquisador desta conceituada instituição neste assunto, José Carlos Ferrigno, autor de livros sobre Intergeracionalidade que até este ano de 2013, observou como é valioso o trabalho de registrar a produção cultural espontânea entre jovens e idosos, o trabalho processual entre adolescentes e idosos, por exemplo, dentro do Sesc é muito rico e comum, mas nos passa desapercebido muitas vezes!
Em 2012, numa visita técnica do Sesc em Granada na Espanha, diversos técnicos do Sesc S. Paulo, foram capacitados para este olhar de promover encontros virtuosos entre pessoas de diversas idades, saberes e fazeres, que trocam vivências, sonhos, habilidades, memórias coletivas e individuais e não se busca destes encontros valorizar o produto final e sim o grande foco fica no processo, nos saberes que se renovam e se reinventam!
Alguns coletivos de educadores de Sampa, como o Mapaxilográfico, onde Milene Valentir e Diogo Rios atuam também com este olhar inclusivo de mapear entornos, valorizar saberes e a sabedorias de todas as idades juntos!
Em diversas culturas temos a figura do velho valorizada, as cabeças cãs revelam o respeito dado ao conhecimento popular às tradições e às diversas culturas populares, como diz Marcelo Manzatti também, como antropólogo e estudioso das culturas do país e da integração entre as gerações, que é muito comum nos interiores e já perdida e enfraquecida nas grandes cidades.
Os Griôs, sábios contadores de histórias e tradições, realizam informalmente um mapeamento local, na busca pelos talentos, saberes, culturas, cantos e tradições orais entre velhos e jovens de uma mesma região.
Convivência também é um outro valor destacado neste debate realizado em março de 2012 e continuado em 2013, em abril a junho, com a vinda das inglesas do Magic Me, ONG que Suzan Langford estimula em suas pesquisas e ações em Londres, envolvendo também etnias e idades distintas neste trabalho processual de convivência e arte, com respeito às diferenças entre todos.
O Protagonismo social e a ética também surgem como intencionalidades do movimento intergeracional ao longo dos últimos anos e força dos projetos socioculturais que visam esta abordagem integrativa entre as diversas gerações.
Trocando cartas, fotos, jogos, memórias, brincadeiras, cantos, músicas, trabalhos e processos de saberes e fazeres... entre pessoas de qualquer idade é trazer para o debate, o quanto estamos fragmentando a sociedade em grupos apartados, que perdem o relacionamento humano, a dignidade, a saúde e o respeito por este motivo...
Os idosos foram na maioria, colocados para fora do círculo dos jovens e vice-versa...isso só trouxe prejuízos sociais e culturais.
Vamos nos intergeracionalizar, como era antigamente ?!!
Em 2012, numa visita técnica do Sesc em Granada na Espanha, diversos técnicos do Sesc S. Paulo, foram capacitados para este olhar de promover encontros virtuosos entre pessoas de diversas idades, saberes e fazeres, que trocam vivências, sonhos, habilidades, memórias coletivas e individuais e não se busca destes encontros valorizar o produto final e sim o grande foco fica no processo, nos saberes que se renovam e se reinventam!
Alguns coletivos de educadores de Sampa, como o Mapaxilográfico, onde Milene Valentir e Diogo Rios atuam também com este olhar inclusivo de mapear entornos, valorizar saberes e a sabedorias de todas as idades juntos!
Em diversas culturas temos a figura do velho valorizada, as cabeças cãs revelam o respeito dado ao conhecimento popular às tradições e às diversas culturas populares, como diz Marcelo Manzatti também, como antropólogo e estudioso das culturas do país e da integração entre as gerações, que é muito comum nos interiores e já perdida e enfraquecida nas grandes cidades.
Os Griôs, sábios contadores de histórias e tradições, realizam informalmente um mapeamento local, na busca pelos talentos, saberes, culturas, cantos e tradições orais entre velhos e jovens de uma mesma região.
Convivência também é um outro valor destacado neste debate realizado em março de 2012 e continuado em 2013, em abril a junho, com a vinda das inglesas do Magic Me, ONG que Suzan Langford estimula em suas pesquisas e ações em Londres, envolvendo também etnias e idades distintas neste trabalho processual de convivência e arte, com respeito às diferenças entre todos.
O Protagonismo social e a ética também surgem como intencionalidades do movimento intergeracional ao longo dos últimos anos e força dos projetos socioculturais que visam esta abordagem integrativa entre as diversas gerações.
Trocando cartas, fotos, jogos, memórias, brincadeiras, cantos, músicas, trabalhos e processos de saberes e fazeres... entre pessoas de qualquer idade é trazer para o debate, o quanto estamos fragmentando a sociedade em grupos apartados, que perdem o relacionamento humano, a dignidade, a saúde e o respeito por este motivo...
Os idosos foram na maioria, colocados para fora do círculo dos jovens e vice-versa...isso só trouxe prejuízos sociais e culturais.
Vamos nos intergeracionalizar, como era antigamente ?!!
Assinar:
Postagens (Atom)