domingo, 14 de janeiro de 2024

Inteligência Artificial (IA): quando ciber-companheiros começam a conviver entre nós!

Robôs: exposição sobre inteligência artificial - Japan Haouse (SP)

Fonte: foto de Octávio Weber Neto, SP, jan., 2024.

Quando começamos a ouvir falar de IA, era algo surreal, fora de nosso alcance, era parte de um filme ou obra de ficção científica, como em Odisséia 2001 e Hall, aquele "olho vermelho", assim como em George Orwell e o "Big Brother" em sua famosa obra 1984, onde é enunciado aquele controle de um Estado que tudo sabe, a crítica e vigilância entre as pessoas, suas informações, dados e pensamentos, colocando a sociedade a refletir sobre o que é liberdade e igualdade social, como seria o controle sobre a liberdade humana incontrolável...

Hoje, cada dia mais, estamos conectados desde a vinda da Internet (anos 1995) em nossos smartphones, nas redes sociais, na comunicação incansável, nos hipertextos, hiperlinks e informações em excesso, cercados de dados, fluxos de informação sem limites, roubo de dados, doenças e depressão advindas deste excesso, nascimento de serviços que nos analisam, os logs e algoritmos nos mapeiam e nos conhecem um pouco mais a cada segundo...

Lexia, Cortana e Chat GPT...Até onde chegaremos mesmo diante de leis e preocupações com a ética, verdade e seriedade, diante do imediatismo, das fakenews, da darkweb, das montagens virtuais e do crescente volume de metadados, nuvens e crimes digitais, que caminham para reduzir a força da democracia, da pesquisa, da presença especializada de trabalho humano na indústria, transformando-a e substituindo-a em robôs, automatizando, criando autômatos reais, ciborgues, brinquedos e servos robôs, criando biônicas, órteses e próteses cada vez mais tecnológicas e integradas ao orgânico e devolvendo movimento e sentidos às pessoas com deficiência, visão e fala mediada, criando órgãos artificiais, supercomputadores cerebrais, nanociência, neurociência digital e nanorobôs, para substituir remédios, cirurgias e mediações humanas...

De um lado, há ciborgues que nos ajudam e nos ajudarão a desde limpar a casa, como sonhávamos nos "Jetsons", com robôs que nos acalmam, nos fazem companhia, nos ensinam, nos recebem, nos servem, nos guiam, realizam cirurgias, atividades remotas, trabalham duro em serviços pesados e perigosos, manutenções espaciais e radioativas, desligam bombas e enfrentam incêndios, temos drones que salvam vidas, organizam filas e tumultos em crises e pandemias, até ciborgues e drones que farão a guerra, o policiamento e discutirão nossa vida e liberdade.

Até que ponto podemos evoluir colocando estas tecnologias mais como companheiras de nossa existência, concebendo-as com ética e respeito, colocando limites e democratizando estes acessos e serviços, do que criando-as para serem mais um mero capricho de controle e manutenção do ócio mais uma vez de minorias que seguem, muitas vezes sem a visão de que um planeta depende de uma sociedade multiespécie, incluindo as vidas não humanas e as tecnologias da inteligência artificial como membros interdependentes e nunca acima de nós ou inferiores. Isso já seria um avanço considerável da humanidade, pois criar seres e coisas que nos ameacem seria o mesmo que seguir criando bombas, armas, guerra biológica, poluir, desmatar, trair nossa inteligência e continuar sendo um mundo urbano e cada vez mais artificial...

Não me surpreenderia se um dia descobrirem que a IA é mais humana que muitos de nós...

Não me surpreenderia se um dia descobrirem que a IA é mais humana que muitos de nós...

Não me surpreenderia se um dia descobrirem que a IA é mais humana que muitos de nós...

Ops...falhou...

Fonte: foto Octavio Weber Neto, SP, 2023.


 

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