domingo, 20 de dezembro de 2009

REDES SOCIAIS E COMUNITÁRIAS

Redes Sociais e Comunitárias, são um trabalho de formiguinha que dá muito certo se todos exercitarem o saber ouvir e saber oferecer serviços e receber serviços em redes de trocas de interesses, que acabam sendo convergentes e mútuos!

As redes são um padrão de organização constituído necessariamente de agentes autônomos que, interligados, cooperam entre si para um bem comum. Esta é a visão que o especialista em redes sociais do SESC RJ, Cássio Martinho, traz à luz da discussão. Marcos Vaz, do SENAC SP/G4 também articula na região da Lapa ações de cosntiuição de redes sociais e mapeamento da região oeste, para articular parcerias para melhoria da cidade.

O trabalho do SENAC SP e do SESC RJ tem oferecido grande esclarecimento sobre esta temática de auxílio comunitário e formação de redes sociais.

As Redes são tecidas, são uma trama orgânica, uma "Web", um tecido de pessoas, profissionais, necessidades, interesses, serviços, contatos, confiança, mutualismos e simbioses, descentralização, vários núcleos de ação, ausência de poder e de hierarquias, pois todos buscam um objetivo comum, solucionar problemas da mesma comunidade, em prol da melhoria da qualidade de vida e progresso/ desenvolvimento local. Agindo localmente e pensando globalmente. Este é um dos focos de ação da Agenda 21 local.

As bases da organização de uma REDE:

- Encontros voltados para públicos que buscam práticas de parcerias entre comunidades e instituições privadas, públicas e o 3º setor (Associações, Fundações, ONGs e OSCIPs);
- São encontros simples e objetivos, há uma pauta e um foco;
- São feitas rodas de apresentação de cada participante presente, convidado ou iniciando por iniciativa de colaboração;
- Cada um fala do que veio procurar e do que veio oferecer;
Todos falam e todos ouvem uns aos outros;
Quando cada um sabe quem é quem, o espaço se abre para aprofundarem-se nas questões mais importantes e prioridades, ai iniciam-se as negociações, acordos e tece-se a rede de relações humanas, olho no olho e nascem as parcerias consistentes e duradouras.

Vale apena conferir: http://www.sescrio.org.br/
http://www.senac.sp.org.br/redes sociais

Calçadas - Passeio Urbano

Vamos iniciar uma nova série de artigos em ecologia urbana, que chamarei de MURB!

MURB: Mobiliário Urbano - conjunto de itens que compõem os equipamentos do ecossistema urbano, que estão disponíveis nas vias que transitamos...
(foto celular: por Octávio Weber - calçada da Rua Voluntários da Pátria - Zona Norte de SP, já com o piso de bloco absorvente de cimento expandido e canteiros refeitos - junho/2008)

Assim começaremos pelas calçadas! Antigos "Passeios", que antes eram largos, preferenciais nas cidades do passado, como os calçadões do Centro de São Paulo, projetados para serem a via exclusiva dos pedestres, planas, seguras, acessíveis e protegidas das vias de rolamento (as ruas, avenidas e estradas). Eram comuns ajardinamentos dividindo meia calçada, colorindo com flores, árvores e sobreando o caminho no verão, ajudavam a absorver as águas das chuvas! Os canteiros eram o cantinho predileto dos cães para suas necessidades...

Os tempos passaram, as escolhas da urbanidade e modernidade, fizeram as calçadas se estreitarem, perderem seus canteiros na maioria das vias, encheram-se de lixeiras, postes de placas, pontos e ônibus bem largos, bancas de jornal, camelôs, moradores de rua, até mesmo e tristemente indígenas começam a habitar as calçadas da cidade, apontando como sintomas do descaso social e da preferência da sociedade ainda pelo mundo dos automóveis...

Desde Prestes Maia, os projetos urbanísticos de Sampa foram priorizando os automóveis, inclusive sediamos o autódromo de Interlagos reafirmando este sonho nacional, isso se agravou nos anos 80 e 90, culminando nos idos de 2000, quando projetos como a alça da Av. 23 e maio com a rua Sena Madureira extinguiram 100% de suas calçadas, não há mais como um pedestre transitar em determinadas regiões da Capital, cadê a mobilidade urbana? Isso quando há passarelas e faixas de travessia bem localizadas... e se bem projetadas, pois boa parte delas faz o pedestre andar muito, não há conexão ou continuidade de fluxo a pé e isso leva ao risco de travessias sem segurança e acidentes, os atropelamentos aumentaram nestas vias e maior movimento de carros e ônibus.

Recentemente iniciou-se um olhar mais atento e inclusivo, que está redesenhando as vias da cidade com mais acessibilidade às Pessoas com Deficiência (PcD), assim há leis que ampliam o direito de circulação de cadeirantes, cegos e outras dificuldades de locomoção. Calçadas mais planas, identificadores de piso para cegos, rampas e calçadas no nível das ruas são umas das acessibilidades já disponíveis e possíveis de serem implantadas em qualquer cidade. Isso também facilita a vida de quem tem uso de cães guias, como cegos, aos transitarem nas calçadas da cidade até os pontos de ônibus e estações de trem e metrô.

A mobilidade urbana dos pedestres é tema nunca antes colocado em fóruns nacionais e internacionais, já existem até ONGs que atuam em prol dos pedestres de tanto que perdemos o direito de ir e vir a pé!

Ainda assim, repare que são poucas as calçadas decentes na cidade e poucas são bem conservadas...

Recentemente a Prefeitura de S. Paulo, desde 2008, vem substituindo as calçadas por pisos com blocos porosos e absorventes de cimento expandido, devolvendo também canteiros e planificando-as, já que são públicas e de total responsabilidade da prefeitura, porém de manutenção responsabilizada ao proprietário do imóvel que a contém, segundo as leis orgânicas da cidade.

Apesar da boa iniciativa, ainda não estão sendo refeitas de forma correta, pois se devem ser absorventes não deveriam ter como contra-piso, o concreto, deveriam ser só de brita e areia! Mas sendo otimista, já reduziram-se um pouco os problemas de acessibilidade, manutenção e alagamentos em diversas vias, não o suficiente, mas já foi um avanço. Junto com os piscinões e recuperação de córregos e rios do município, poderá ser uma memorável contribuição aos ciclos hidrológicos nas cidades. As chuvas de dezembro a março são previsíveis, resta aos governates e a nós cidadãos, fazermos nossa parte, não jogando lixo das ruas e bueiros, plantando e mantendo o verde da sua região, respeitando e conservando as calçadas e reduzindo drasticamente o uso de carro, para termos uma São Paulo mais limpa e saudável para todos!

A tendência será termos, no futuro, a fiação dos postes das ruas e avenidas toda subterrânea, o que facilitará a manutenção, reduzirão problemas de corte de luz por queda de árvores e teremos mais espaço para andar sem tantos postes. Porém, claro, não poderemos ter enchentes ou galerias pluviais inundadas, pois a fiação subterrânea pode não suportar a ação das águas...

A lei "cidade limpa", que aboliu em 2008 os outdoors e pontos de mídias de rua, também contribuiu para a redução de faixas e placas nas calçadas, melhorou 100% da visibilidade das vias e das fachadas das edificações. Isso foi outro avanço de política de governo que virou política pública. Isso é que temos que atuar mais, solicitar, cobrar e elogiar ações que tragam a melhoria da qualidade de vida nas cidades, que já não suportam mais tanta gente e tanta depredação, poluição e degradação urbana.

A Calçada do Lorena, o calçadão da São Bento, a calçada da Av. Paulista...tem muita história e tradição deste mobiliário urbano por todo o mundo!

Até breve! Logo logo um pouco mais sobre calçadas...

Educar é contar histórias!

Gente..., Educação é um processo que precisa ser atualizado, precisamos de uma Revolução Educacional não só no Brasil, mas no Mundo!

As escolas de hoje, mesmo as que buscam a tecnologia para provocar estímulos multimidiáticos nos alunos, ainda não focaram e centraram no aluno e sim no vestibular, falta ainda uma escola que promova o desenvolvimento da pessoa para a vida, para o trabalho...
(foto: ilustração "O Alienista" de Machado de Assis/HQ)

As escolas técnicas parecem ser as mais honestas, seus educadores são todos vividos no que ensinam, contam a história que praticam, assim cativam, entusiasmam pela proposta de formarem desde o início para algo prático, produtivo, ensinam a pescar..., dão as chaves da sociedade do trabalho, aula que entusiasma pela vivência, pela possibilidade de os saberes do aprendiz serem valorizados e usados...


Pois é, está faltando bons contadores de histórias nas escolas, nas empresas e nas universidades!
E não é por falta de inspiração! A literatura e a música brasileira sempre foram presenteadas, até hoje se destacam com grandes nomes na contação textual e musicada de incríveis narrativas, hoje viram filmes e novelas, como contos de Machado de Assis, Eça de Queiros, Monteiro Lobato, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Adoniram Barbosa, Cartola, Rubem Alves, Contardo Caligaris, Ruth Rocha e tantos outros para não esquecer de ninguém...

Temos ainda mais professores profissionais, do que profissionais educadores, que seria o ideal, segundo o mais contemporâneo, polêmico e atual filósofo da educação brasileira, o renomado e conhecido filósofo e economista, consultor em educação, Cláudio de Moura Castro.

Vale a pena conferir o CD Contos de Todos os Cantos de Giba Pedrosa e Renata Mattar, pelo Selo Pôr do Som.

Pesquisem também sobre Regina Machado, João Acaiab, Simone Grande, Meninas do Conto e tantos outros contadores de histórias e por Cesar Tadeu Obeid, que segue no estilo de Cordel, ele tem diversas obras de contos em cordel, confiram!!!

Assim vamos com um pouquinho de história...

Era uma vez um par de sapatos, Nicolau e Tina, par direito e esquerdo, lado a lado, bem pertinho um do outro moravam em uma caixa de sapatos... um dia foram levados para uma loja, assustados, logo se acostumaram, todos olhavam o par na vitrine, achavam lindos, mas caros! Românticos, se adoravam! Certa vez uma mulher os viu, comprou e levou, mas mal sabia que iria ter um problemão, pois eles não queriam ficar caminhando nesta vida desunidos; assim que a dona os calçou e saiu foi logo tropeçando, sem entender nada, pois os sapatinhos queriam se ver, os dias se passaram..., cobinaram de se beijar a cada passo, ponta de um pé com o calcanhar do outro, mas no dia seguinte a dona ao sair tropeçou novamente, era um beijo e um tombo..., ela acabou indo ao médico para saber o que acontecia com seus pés...o médico interessado no valor da cunsulta disse que era grave, se não melhorasse teria que cortar os pés dela...desesperada insistiu, mas os sapatos tentaram evitar e repensaram em dar uma paradinha para se beijarem, ponta com ponta de pé, mas deram 32 beijos e a dona 32 tropeções, nada resolvia...a dona deles acabou por descartartá-los suspeitando terem dado azar, antes disso, os apatinhos sabendo do que iria acontecer, combinaram de se amarrarem um no outro pelos cadarços, bem juntinhos, para não separarem-se e envelhecerem juntos (como muitos que vomos por ai nos fios de postes), e assim ocorreu, foram parar numa beira de rio e lá ficaram...Nicolau foi ficando desgastado e Tina também, a sola já estava gasta e o tempo passou...mas, ninguém mais os separou...quando foram vistos por duas crianças na beira do rio, elas logo notaram que eram "casados" exclamou a menina e disse que deveriam acabar juntinhos, assim fizeram uma jangadinha para os sapatinhos e o par lá se foi em "lua de mel" para envelhecerem juntos, como sempre quiseram...sempre seremos um par, custe o que custar, foi o que eles disseram!Giba Pedrosa - adaptado

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

2010 e as Crianças: Era uma vez o Equilíbrio Socioambiental?

O novo ano de 2010 se aproxima...COP 15 e Copenhague...Humanidade sem decisão, as Crianças desrespeitadas, o Futuro a Deus pertence...

O que temos a ver com isso?

O ser humano desde sua origem nômade, gregária, coletora e possivelmente sempre foi o mais implacável dos predadores do Planeta, em termos da magnitude de seus impactos causados para sua existência e domínio, sempre prevalecendo sobre os demais por seu estilo de vida e razão. Impera soberano na Terra.

(foto: Pará. por Crsitianne Marques Weber - brincadeira de quem tem quintal...)

Sozinhos sabemos que não sobreviveríamos...Mas, continuamos a destruição às custas de ficarmos apenas alguns poucos ricos e cegos... como anda a maioria de nós?

Este é o equilíbrio ambiental que sonhamos? Isto é desenvolvimento? É sustentável??

Nós escolhemos um (irresponsável) caminho, sermos urbanos, 80% da humanidade já é das cidades, somos "urbanóides" das metrópoles e megalópoles, agitados, reforçamos nosso caráter predador gregário e coletor, intensificamos nosso cômodo extrativismo sem limites, acumulamos riquezas e doenças, agravados pelo sedentarismo típico e estressante da vida urbana...facilidades insustentáveis!?

O tempo passa por nós, ou nós é quem deveríamos passar pelo tempo...? O que deixaremos de transformador? Fracassar não é nossa missão.

Dominamos as tecnologias, a longevidade, a quarta idade..., porém a falta de limites e o inchaço populacional, reafirmam sermos mesmo os únicos animais que transformam seu ambiente em benefício próprio, egóico e em desarmonia com os demais, territorialistas existem muitos outros seres vivos, mas só nós fazemos muros e ficamos proprietários...degradamos nossa própria morada...Qual o nosso papel?

Criamos uma nova ecologia, a urbana, os ambientes construídos e artificiais são um novo ambiente com sistemas incontroláveis e como uma bomba relógio, avançam contra nossa própria qualidade de vida, nos engolem como uma mancha cinza...cidades saudáveis? Favelas, periferias e habitações clandestinas, assentamentos em mananciais...Planejar a vida urbana deveria ter sido algo já aprendido, mas ficou milenar a degradação de nossas vidas.

As cidades engolem seu entorno para se sustentarem, mas isso é insusutentável!

Na Dinamarca, em Copenhagen, a COP 15 está para acabar e mais uma vez historicamente, a demagogia impera, o descaso e irresponsabilidade de governantes que fingem buscar soluções, fingem estarem preocupados, mas não enganam seus objetivos de ganância...acreditam que o planeta pode esperar.

Sim, a Terra pode esperar, ela tem quase 5 bilhões de anos, nós não podemos esperar mais, mas ela já se posicionou. Não acabará nem ficará esperando, simplesmente entrou numa rota sem retorno, de modo brutal, avassalador e em seu processo de entropia de reestruturação pelo caos, depuração paulatina, buscando o equilibrio para o sustentável, que é característico da Natureza...Não aprendemos nada, infelizmente, que possa nos poupar a curto prazo, zombamos de sua implacável e inegável governança sobre nós, meros tripulantes desta astronave Mãe...

A Terra Gaia, vive, pulsa e não poupará ninguém, mas nãopor que é a vilã, mas porquê nós é que sempre nos perguntamos, há milênios...qual nossa missão, nossa função nesta vida, nossa existência terrena, para onde vamos, quem somos...? Pois é...!

Esperamos sempre que Deus iria responder...Eis a resposta divina ou simplesmente cósmica...
Consumimos sem limites, entramos no cheque especial do Planeta e só agora puxamos o extrato pra ver o estrago...! Amnésia dos ensinamentos e saberes dos antigos...o que interessa é o presente e a cegueira confortável do capitalismo...

Deus quem vai pagar esta conta e nos salvar...? Nada cético ou plausível...Porém, se pensarmos que Deus está em tudo, pode até a Natureza nos poupar? Está nela a saída? Nela estaria nosso olhar esquecido e adormecido pela ganância? O que devemos fazer, estamos no negativo...perdão desta dívida não existe...? É o nosso fim, nosso castigo apocalíptico?!

Não, não vamos ser sensacionalistas, apocalipticos ou pessimistas ao extremo da paralisia, apenas brincamos de mentir para nós mesmos até agora, 21 séculos só usufruindo, pois foi interessante o jogo de não ter limites...Dále Capitalismo...! Tudo tem um preço...Agora é pagar pra ver o que podemos fazer para amenizar e talvez reduzir e se a natureza nos der uma chance, reconstruirmos um novo modelo de vida. Sustentável!

Devemos ser agora mais emocionais, como diz Maturana, mais humildes e atentos aos sinais do planeta, buscarmos nossa misão que é a de manter e conservar este presente univesal que é a Terra, sermos guardiões de cada ambiente, fazermos nossa parte ecológica nesta história...as escolhas deverão ser pelo mais simples e eficiente, sermos honestos, responsáveis e solidários, termos a paz e ética em tudo que fizermos para quem sabe descobrirmos que tudo que um dia ouvimos como ensinamentos básicos seriam a cartilha de nossa sobrevivência!

Puxa! damos voltas e voltas pra sempre sacar que queremos inventar o que já existia...não usamos os sábios e milenares saberes, por pura vaidade humana...quanto tempo ainda temos pra perder o tempo que ainda resta?

Reflita e mecha-se! O Novo Ano é agora o futuro é a cada piscada de olhos...

Catavento Cultural


Dica de passeio cultural para todas as idades...


Você já ouviu falar do espaço sócio-cultural de Sampa, chamado "Catavento Cultural e Educativo", que dá para ir de Metrô e que fica aonde era a antiga Sede da Prefeitura de São Paulo?


É uma boa dica de fim de ano, indicado para maiores de 7 anos!


O espaço Catavento, tem salas com ambientes educadores e temáticos: Vida, Ambiente, Física, Química, Geografia, com destaque para uma programação que necessita retirar senha antes no hall de entrada, para desfrutar de visita monitorada sobre: Nanotecnologia, Fenômenos da química e sobre a Gravidez Juvenil e Dicas de Cuidados e prevenção. Há maquetes, espaços digitais e muitas informações curiosas e bem apresentadas. Indicado para jovens a partir do 5º Ano do Ensino Fundamental até a terceira idade...!


Tem estacionamento para quem precisa ir de carro. Para quem for a pé, saindo do Metrô D. Pedro II, é realmete o mais perto, porém não vá voltar ao Metrô saindo após às 17h, pois o local é pouco seguro e não tão perto da estação, cuidado e atenção, vá em grupo da tarde para a noite!

Escolas podem agendar a visita pelo site, seguindo as orientações do formulário, há estacionamento para ônibus e o valor do período é R$ 20,00/ônibus.
O local tem acessibilidade para cadeirantes e vários espaços tem acessibilidade para a PcD Visual. Há elevadores, rampas e cadeira de rodas para embraques e desembarques.


Os ingressos são acessíveis e dão direito a todos espaços, mas pegue sua senha e veja os horários das sessões antes de explorar as salas, pois a interação é contagiante:

Gratuidade para servidores estaduais e professores da rede pública;

Meia entrada para idosos e estudantes com carteirinha: R$ 3,00

Entrada inteira para demais visitantes: R$ 6,00
Logo ao entrar você pode ir no tótem fotográfico e tirar sua própria foto e depois vê-la pela internet e mesmo salvar a foto de recordação que sai de froma personalizada!
Há bebedouros e sanitários, bem conservados, mas não há local para alimentação, logo leve seu lanchinho ou almoce antes!


Endereço:

Palácio das Indústrias - Pq. D. Pedro II

Entre as Av. do estado e Av. Mercúrio, próximo a Casa das Retortas

Próximo das estações D. Pedro II (a mais perto) e S. Bento do Metrô
Telefone: 11 - 3315-0051

Site:


Volta ao mundo de bicicleta!

Dica Cultural de Férias!!!!


Saiba mais ...
:: No período de dezembro de 2001 a março de 2005, o arquiteto Argus Caruso Saturnino saiu de Cordisburgo (MG), cidade natal de Guimarães Rosa, para uma viagem de volta ao mundo de bicicleta. Seguindo em direção a oeste, passou por 28 países e refez as rotas dos Incas, da Companhia das Índias Orientais e da Seda. No decorrer da viagem, Argus acumulou relatos, imagens por ele captadas e uma série de questões das mais variadas. A bicicleta propiciou um contato muito direto com as pessoas com as quais cruzava e isto foi fundamental para a construção de um olhar peculiar. Este livro reúne fotos e casos que transportam essa experiência, os encontros do autor com diferentes pessoas de diferentes culturas, para um relato direto e informal.



Livro:

CAMINHOS. Volta ao mundo de bicicleta. ARGUS CARUSO SATURNINO. EDIÇÕES SESCSP. 2009, 239 p.155 - FOTOS COR.

Educar é contar histórias!

"Educar é contar histórias..." esta é a máxima recém pronunciada pelo atual e polêmico filósofo
contemporâneo da educação brasileira. Estamos falando de Cláudio de Moura Castro, que no dia 27 de novembro de 2009, na FEA-USP, palestrou sobre educação corporativa e destacou que educação não tem sobrenome, deve ser feita por educadores que atuam como profissionais e não por professores que são profissionais da educação vestibulanda...
Realmente falta na Escola de hoje a visão de um presente, onde a Sociedade é uma rede social, conectada, evolui com uma aprendizagem permanente, contextualizada do cotidiano.
Surge recentemente um novo destaque para as Andragogias, que são as metodologias e princípios usados para sensibilizar e educar por meio de exemplos e que valoriza o saber de jovens e adultos.
Enfim, um bom educador deve explorar mais seu lado criativo e contagiar seus alunos, valer-se das histórias, dos contos e mesmo elaborar boas narrativas, que entusiasmem e sejam provocativas, para atingir de modo transformador seus alunos, seus aprendentes...seduzir pelas boas histórias.
Cláudio de Moura Castro já publicou diversos artigos e livros, foi consultor na ONU para assuntos de educação e ciência e Diretor de escola particular conceituada de São Paulo. Economista de formação, sempre atuou como pesquisador em filosofia e educação, que foi sua segunda formação mais apaixonada. Ele comenta enfaticamente que Jesus Cristo e Walt Disney foram os maiores contadores de histórias do Planeta, usaram parábolas, contos e lendas, personagens e imagens que ensinaram e perpetuaram a mente da humanidade por milhares de anos ou décadas e, até hoje, são exemplos de comunicação perfeita e eficiente, na arte de educar.
Bem, vale então aqui fechar este artigo mostrando que usar então os contos, fábulas e histórias para a educação Socioambiental, também pode ser uma estratégia inteligente e divertida de multiplicar conhecimentos e cativar as pessoas, no dia-adia e nas ações de seus projetos.
Vale a pena conhecer o trabalho de alguns contadores de história de nosso Brasil: Regina Machado, Giba Pedrosa - Contos de Todos os Cantos (meu amigo), João Acaiab, Simone Grande e as Meninas do Conto entre tantos outros. Um lugar para encontrar esse pessoal e curtir suas histórias, são nas Unidades do SESC SP. Até no curso de Gestão da Educação Corporativa da FIA - USP teve em seu encerramento uma contação por Regina Machado, inclusive, trouxe na bagagem alguns contos do famoso e lendário Nas Rudin, da Turquia...
Para fechar presenteio a vcs com uma história dele, contada por Giba Pedrosa, em seu CD, que vale a pena conferir...
Nas Rudin, certa vez... estava em um trapiche para embarcar e levar um outro viajante, este muito arrogante falou a Nas Rudin: você sabe ler? Nas Rudin: Não, não sei, mas posso aprender!O viajante falou: Não sabe ler?! Que absurdo, então perdeu metade de sua vida! A viajem chegou em dado instante, que o barco parou e ambos ficaram quietos...Nas Rudin virou ao viajante e respondeu sabiamente e inusitadamente, como de costume: E o Senhor, sabe nadar? O viajante respondeu aflito: Não! Senão não estaria num barco dependendo de seu serviço...Nas Rudin devolveu: Não sabe nadar? Pois então agora perdeu toda a sua vida, pois o barco está afundando...!!!! Conto adaptado por Giba Pedrosa ( e músicas de Renata Mattar) - Contos de Todos os Cantos.
Cd - Selo/ Pôr do Som : http://www.pordosom.com.br/